Relatório de saponificação
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS (CESC)
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA (QUIBIO)
CURSO: QUIMICA LICENCIATURA
DISCIPLINA: EXPERIMENTAÇÃO EM QUÍMICA
PROFESSOR: RAIMUNDO LUIZ DE ALMEIDA
RELATÓRIO DE SAPONIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DE SABÃO
ACADÊMICOS: JAMILSON FREIRE RAMON ANDRADE
CARLOS WANDERSON JAMILSON CAMPOS
ERISMAR RIBEIRO
ISRAEL OLIVEIRA
TACIANA SILVA
ROBSON VIANA
Caxias- MA
19/07/13
INTRODUÇÃO
O sabão já era conhecido antes de cristo, entre os fenícios e também entre os romanos. Porém, o entendimento do processo de saponificação em nível molecular é mais recente, datando do século XIX. Eles aqueciam gordura de cabra com cinzas vegetais, que contêm Na2CO3 e K2CO3. O uso do sabão, contudo, só se intensificou no século XIX, com a descoberta dos micróbios, que fortaleceu a preocupação com a higiene pessoal. Em muitas localidades do Brasil é comum, ainda hoje, encontrar pessoas que fazem o chamado sabão de cinza. Para fabricá-lo, gordura animal ( banha de vaca, por exemplo) ou vegetal ( gordura de coco, por exemplo) é aquecida com água de cinza, também conhecida como lixívia. Após cerca de duas horas, está pronto o sabão de cinza. Esse processo é o mesmo usado em fábricas de sabão, sendo a cinza um substituto para o NaOH ou KOH. O caráter básico da água de cinza se deve à presença de carbonato de potássio (K2CO3), que reage com a água, dando origem a íons OH-. Os sabões são preparados por hidrólise de triglicerídeos com bases como o hidróxido de sódio ou de potássio. O uso de hidróxido de sódio gera sabões sólidos, enquanto o hidróxido de potássio fornece sabões pastosos. Os sabões têm um uso amplo e tradicional em medicina e farmácia, como produto de limpeza e como veículo para substâncias ativas. Falando quimicamente, a saponificação seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para