Relatorio determinação de acidez em vinhos
1 – Introdução
O vinho contém ácidos orgânicos em duas vertentes: os provenientes da fruta em cultivo, como o ácido málico, tartárico, cítrico, oxálico, acórbico, galacturônico. Há também os ácidos formados na fermentação da fruta, o sucínico, o lático e o acético, o pirúvico, o ceto-glutárico e o ácido fórmico.
O ácido tartárico é o principal da uva e do vinho. É o mais forte, define o pH e dá maior resistência ao ataque bacteriano. Sua dosagem é alta no começo do processo e deve ser encontrada em faixas menores quando a bebida for para a etapa de engarrafamento.
A titulação envolve a adição de uma solução, chamada de titulante, que é colocada em uma bureta, a uma solução que contém a amostra, chamada analito (ATKINS; JONES, 2006). Através do processo de padronização ou fatoração é possível verificar o quanto a concentração da solução preparada aproxima-se da concentração da solução desejada.
O ponto exato onde reação completa é denominado ponto de equivalência ou ponto final. O ponto final da titulação é o ponto onde ocorre o término da titulação, que é percebido por alguma modificação física provocada pela própria solução ou pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador.
Os ácidos fracos não são normalmente titulados com bases fracas porque o ponto final é muito difícil de localizar (ATKINS; JONES, 2006).
Esse experimento tem como objetivo o conhecimento de técnicas utilizadas em volumetria, a titulação de ácido fraco com base forte e a determinação da acidez total do vinho.
2 – Experimental
2.1 – Materiais e equipamentos
• Vinho branco
• Erlenmeyer 250 mL
• Água destilada
• Proveta 50 ml
• Béquer 100 mL
• Pêra de sucção
• Fenolftaleína
• Solução padrão de NaOH 0,1 mol/L
• Bureta;suporte universal com garras
2.2 – Procedimento
-Foi pipetado 25 mL de vinho branco e colocado ao erlenmeyer de 250 mL.