Relacoes internacionais
Platão (428 – 347 a. C.) República → obra consagrada → pensada como utopia = ou-topos = “em nenhum lugar”. Teoria política prescritiva → reflexão não se faz sobre a política de fato, mas sobre a política que deve existir de direito. Bom governo / regime justo → depende da virtude dos governantes. Valoriza a “sufocracia” = “poder da sabedoria” → homens comuns = conhecimento imperfeito / apoiados em opinião. Homens comuns devem ser dirigidos por homens que se distinguem pelo saber. Chefe → só quem conhece a ciência política. Democracia é inadequada → igualdade deve ser apenas na repartição dos bens, mas nunca no igual direito ao poder. Estado bem governado → filósofos devem se tornar reis ou os reis devem se tornar filósofos. Política é a arte de governar os homens com o seu consentimento. Pessoas são diferentes e devem ocupar lugares e funções diversas na sociedade. Todas as crianças → criadas pelo Estado com educação até 20 anos. 1º corte → alma de bronze: sensibilidade grosseira → cuidarão da subsistência da cidade, da agricultura, do artesanato e do comércio. 2º corte → alma de prata: após mais dez anos de estudos, possui a virtude da coragem essencial aos guerreiros → soldados que cuidarão da guarda do Estado, da defesa da cidade. Os notáveis → alma de ouro: instruídos na arte de pensar a dois, na arte do diálogo – conhecerão a filosofia, que eleva a alma ao conhecimento mais puro, fonte de toda verdade. Aos 50 anos – magistrados: têm a ciência política e estão aptos ao exercício do poder. São os mais sábios e, portanto, os mais justos. A virtude da justiça é capaz de deixar a cidade coesa. Aristocracia do saber – o poder é confiado aos melhores. Outras formas identificadas de governo: Timocracia: prevalece a norma guerreira; Oligarquia: prevalece o gosto pelas riquezas; Democracia: prevalece o poder do povo – facilita a demagogia;
Prof. Mauricio Homma
Ciiênciia Pollíítiica C ênc a Po t ca
Tirania: governo