Relacionamento Homoafetivo

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De acordo com Osório (1996, p. 14) Pode-se até afirmar, radicalizando que a família não é uma expressão passível de conceituação, mas tão-somente de descrições. Percebemos hoje que os cernes da discussão que circundam o relacionamento homossexual se baseiam em conceitos anosos de cunho religioso e moral.
Defende-se a família como instituição, que caso ocorra o estabelecimento de uma relação homoafetiva a família vai se encontrar em situação de risco. A oposição se baseia justamente nesses conceitos e tira proveito do senso comum para respaldar os seus argumentos, entretanto é preciso compreender que o conceito de família vai além do homem e da mulher da união em prol de gerar a próxima geração. É impossível desde os princípios do tempo estabelecer um conceito de família. Entretanto segundo Osório (1996, p. 16) Em realidade não podemos dissociar a função biológica da função psicossocial da família. Partindo-se do principio estabelecido pelo pesquisador consideramos que nos dias atuais, tanto o papel psicossocial como o biológico não é inerente ao casal heterossexual, partindo do ponto que biológico pode-se entender como mantimento e nutrição da próxima geração. Conforme Dropa (2004) A ciência possibilita hoje diversas oportunidades para a geração de filhos, não dependendo necessariamente de relação sexual.
Abarca-se hoje uma extenso debate, diversas vezes agressivo sobre ambos os lados, os homossexuais que lutam para manifestarem o seu afeto e a sua felicidade sem julgamento, e o radicais tradicionais, que tentam manter estagnado os conceitos de família e moral. Hoje como ferramenta de quebra de estigmas vem o poder judiciário que é intrinsicamente relacionado com os direitos humanos, o que se percebe hoje é que o senso comum como maioria responde de acordo com as decisões judiciárias, é notório que de acordo com o rumo que o judiciário toma em relação ao estabelecimento e reconhecimento de relações homoafetivas, podemos esperar que em futuro próximo isso seja

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