Reflexões sobre a Tradição Oral Africana
O texto inicia com uma breve introdução sobre as civilizações africanas, em especial no Seara e ao Sul do deserto, abordando que na grande maioria dessas civilizações fazia uso da palavra falada, inclusive onde existia a escrita. Esta, ficando em segundo plano em detrimento as preocupações da sociedade, questionando indiretamente se seria um erro reduzir a civilização da palavra falada simplesmente a “ausência do escrever”. O texto de J. Vansina é divido em subtópicos são eles: A civilização oral; A natureza da tradição oral; A tradição como obra literária; Contexto social da tradição; Estrutura mental da tradição; A cronologia; Avaliação das tradições orais; Coletânea e publicação e por fim a Conclusão. Aqui iremos fazer uma rápida abordagem em cada um desses subtópicos para melhor compreensão.
O autor inicia o subtópico 1, A civilização oral, dizendo que um estudioso que trabalha com tradições orais deve adentrar em uma civilização oral em relação ao discurso que nela existe, que é diferente de uma civilização onde a escrita registrou todas as mensagens importantes. Afirmando que em uma sociedade oral reconhece a fala não apenas como um meio de comunicação diária, mas também como um meio de preservação da sabedoria dos ancestrais, no qual o autor chama de elocuções-chave, ou seja, a tradição oral. (p.139)
Aqui remeto a comunidades que ainda têm costumes voltados para a tradição oral que funciona como preservação, um costume ou um elemento cultural através da oralidade, utilizando da tradição oral para testemunhar verbalmente costumes de uma geração para outra, aqui em Petrolina temos o conhecido “ Samba de Véio” que faz uso da oralidade e é passado de geração para geração, utilizando a oralidade e com isso as crianças aprendem convivendo com o samba, ouvindo os mais velhos e fazendo parte das apresentações.
O autor coloca também que em quase toda a parte, a palavra tem um poder misteriosos, até