filosofia africana
FILOSOFIA AFRICANA
Nome: Helena Iglesias Rogerio. Número:8. Turma: 3˚A.
Curitiba
2015
INTRODUÇÃO:
O fato de reflexionar sobro nos mesmos o sobre o que nos rodeia a partir da própria experiência humana é o que deu lugar ao nascimento da filosofia, plasmando-se as conclusões de estas reflexões em conjuntos de concepções sobre os princípios e causas do ser humano, das coisas ou do universo, concepções diferentes em função do lugar e do momento histórico.
Nenhuma sociedade escapou desta ânsia de exploração através da reflexão, é dizer, nenhuma sociedade deixou de produzir seus próprios sistemas e pensamentos filosóficos. Porém, a forma de transmissão destes conhecimentos, através dos textos escritos o através da transmissão oral, facilita, o no caso dos textos, o dificulta, no caso de transmissão oral, a realização de uma história da filosofia africana.
ORIGENS DA FILOSOFIA AFRICANA:
O missioneiro franciscano Placide Tempels foi o iniciador, em África, deste processo interpretativo da vivencia africana que poderíamos chamar filosofia. Em seu livro “La Philosophie Bantoue de l´Être”, (1945) Tempels argumenta que as categorias metafisicas do povo Bantu estão refletidas em suas línguas, em categorias linguísticas. Segundo ele, a filosofia africana pode ser compreendida como emanando do entendimento da realidade refletida nas línguas de África. No seu livro explica o que ele considera uma metafisica Bantu da força vital. A força vital é para o povo Bantu o único valor fundamental e pode identificar-se com o que em filosofia ocidental chamamos ser ou existência. Cada ser esta dotado de força vital ou, melhor, é uma participação da força vital, e sua vitalidade pode crescer ou decrescer. Todas as forças vitais estão interligadas, exercem uma influência mutua e se sitiam em um ordem hierárquico de forças.
O universo se concebe como uma vasta rede de forças interativas, nenhuma das quais pode atuar sem