Reflexão sobre didática
José Mário Pires Azanha
Roberta S.B.
O texto começa explicando os conceitos de pressuposição e didática, separadamente, pois ambas possuem diversos significados. Começando sobre a noção de pressuposição, o autor se atém a explicar apenas uma das linhas de análise adotada por Collingwood, onde, segundo ele, existe pressuposições absolutas e relativas. Pressuposições absolutas trazem ideias que acabam com qualquer assunto que possa ser discutido. Por exemplo, quando falamos que o ser humano está em constante evolução, que é capaz de se aperfeiçoar e aprender constantemente, ninguém discorda desse tema. Na educação não podemos deixar de acreditar nisso, até porque se assim o fizéssemos, não teria mais motivos para continuar os estudos sobre a aprendizagem e desenvolvimento humano. Sobre pressuposição relativa, o texto dá como exemplo a ideia de que o aperfeiçoamento humano existe, e que está ligado a genética. Uma pessoa pode ser limitada em sua aprendizagem por conta da sua genética. Esse assunto quando colocado em pauta gera diversas opiniões, algumas pessoas concordam outras não, porém a aceitação ou não dessa ideia não atrapalha, digamos assim, a ação educativa. Sobre noção de didática, o autor deixa claro que não possui nenhuma concepção, mas se fundamenta na ideia de Comênio, onde na sua publicação em Didática Magna, concebe a didática como “uma arte universal de ensinar tudo a todos”. Mais do que a preocupação com a relação ensino-aprendizagem, percebesse que o foco é, ainda, em estruturar uma forma de organizar o ensino para que haja de fato aprendizagem. O texto afirma que não acredita em uma única forma, uma maneira correta e universal de ensinar, mas defende que existem maneiras mais e menos eficientes de assim realizar. Para finalmente falar sobre os dois termos (pressupostos da didática) o texto limita o exame do tema a ideia de Comênico, de que existe uma forma única de ensinar