A didática para o ensino de história e geografia: uma reflexão sobre o necessário trabalho de pesquisa
Edivagues Nogueira dos Santos [1]
RESUMO
Em face dos problemas decorrentes dos baixos níveis de aprendizado nas classes de história e geografia, é preciso considerar alternativas para uma melhor performance na área. Em face disso, a "Alfabetização científica" pode se constituir uma alternativa, frente ao ensino atual que ameaça degenerar em detrimento da mesmice educacional, e, assim, sofrer o mesmo destino de constituir-se objeto de "emancipação" como vem sendo a alfabetização e o letramento tradicionais. Por isso é mister dar-lhe atenção e propor uma transformação na prática do ensinar didaticamente história e geografia, daí o termo ‘‘alfabetizar para as ciências“. A alfabetização científica deve mergulhar na necessidade de levar o educando a adotar uma postura pesquisadora. A metodologia empregada deve visar um melhor e maior crescimento na aplicação de conceitos. É preciso pois, lidar com esse paradigma e servir de base em decisões racionais além de promover uma ação cívica responsável, pois o indivíduo que vai a campo na pesquisa de elementos históricos e geográficos, melhor exerce sua cidadania frente à compreensão da sociedade a qual pertence. A necessidade por parte do professor em ter um domínio da realidade, levando a ter um pleno conhecimento do conteúdo programático é fundamental, mas não descartando que esse conhecimento deve sempre estar objetivado e a natureza empírica do assunto deva ser sempre trabalhada. Nenhum veículo de ensino poderá sequer se eximir de sua responsabilidade em formar cidadãos conscientes e críticos. E nisso temos que concordar, pois esta construção, de atuar educando para as ciências pela pesquisa, passa pela vertente de se criar leitores ávidos, mas reflexivos, críticos e conscientes. Mas, em que momento essa consciência se forma? É preciso experimentar e ter coragem frente as necessidades dessa