REENGENHARIA DE PROCESSOS E CONTROLE INTERNO
As divergências entre os princípios da reengenharia de processos e os princípios do sistema de controle interno impõem que todos os encarregados de propor, aceitar ou implantar mudanças nos projetos de trabalho das organizações façam escolhas e assumam a responsabilidade pelos benefícios ou prejuízos que delas procedam.
Especialistas em Tecnologia da Informação e consultores consideram que o suporte dos administradores mais graduados das empresas é um dos requisitos mais importantes para o sucesso dos projetos de reengenharia.
“A reengenharia de processos determina que os serviços sejam unificados e que os trabalhadores planejem e executem suas atividades”.
Numa síntese de diversas pesquisas, Mintzberg (1979) observa que três fatores associados ao poder fazem com que, ocasionalmente, as organizações adotem estruturas incompatíveis com suas condições impessoais (idade, tamanho, sistema técnico e ambiente), sendo um desses fatores a presença de controle externo. Quanto ao seu efeito, conclui-se que as evidências empíricas são consistentes com a hipótese de que “quanto maior for o controle externo de uma organização, mais centralizada e formalizada será sua estrutura”.
A centralização e a formalização resultam dos meios que são freqüentemente empregados para o controle. O primeiro deles é a responsabilização do principal executivo por suas ações e o segundo, a submissão desse executivo a padrões e regras claramente definidos.
Em resumo, quanto maiores forem a aversão dos administradores ao risco e o grau de controle externo exercido sobre as organizações, tudo o mais mantido constante, menores serão as chances de se implantar com sucesso projetos de reengenharia nos termos propostos por Hammer (1990) e Hammer e Champy (1993).
“As divergências entre os princípios da reengenharia de processos e os do sistema de controle