Recrutamento e seleção
As pessoas são o ativo mais importante de que dispõem as organizações, por isso precisam ser recrutadas e selecionadas com o maior cuidado e competência possível, uma vez que falhas nesse processo podem provocar consequências indesejadas e assim comprometer ações gerenciais futuras. Por exemplo, a atual realidade empresarial apresenta altos índices de rotatividade, absenteísmo, problemas com qualidade dos processos, desperdício de tempo e de materiais, relações de trabalho insatisfatórias, entre outros. Tais fatores estão diretamente relacionados à administração de recursos humanos, e esta deverá estar permanentemente atenta e precavida para que estes problemas existentes não piorem cada vez mais os resultados e o próprio futuro da organização. Outro aspecto relevante, em relação à gestão de pessoas, é que os processos organizacionais estão cada vez mais descentralizados, e assim, nessa nova postura, as atividades de recrutamento e seleção em muitas empresas estão sendo confiadas às chefias imediatas e não mais centralizadas em um único órgão específico. Porém, para que esses processos nos quais chefias e gerências passam a ter atribuições referentes à seleção tenham sucesso, é necessário que os mesmos tenham competências técnicas nessa área, precisam ser capacitados para assumirem as novas responsabilidades. Portanto, é preciso considerar e propiciar meios que façam desses recursos tão importantes para as empresas não apenas o pessoal que nelas trabalha, mas sim a própria organização. Por isso, é necessário um trabalho cuidadoso ao escolher quem serão estes colaboradores que farão parte desta equipe, e o primeiro passo a ser dado é o recrutamento e a seleção deste pessoal.
As atividades de recrutamento e seleção estão completamente interligadas, sendo muitas vezes difícil estabelecer separação ou limites entre elas. Alguns autores procuram apresentar os dois procedimentos como uma única atividade, segundo DUTRA (2002, apud, Araujo,