1) A Deontologia Educacional refere que o educador deve, no exercício da profissão, colocar-se ao serviço da educação e, como tal, promover o tratamento igualitário, a educação integral de todos os seus alunos com a máxima isenção e prestar assistência educativa aos seus alunos. (Barros: 2004). Com a emergência de emigrantes de outros países com culturas tão diversificadas, bem como o êxodo rural, a escola aos poucos foi perdendo a sua monoculturalidade, representativa do séc. XIX e inícios do séc. XX, dando lugar a uma escola multicultural, multirracial e assente na diversidade: crianças e jovens de diferentes origens culturais, raças e etnias, diferentes talentos e necessidades, oriundos de lares pobres ou abastados, com dificuldades de aprendizagem ou sobredotados coexistem hoje nas nossas salas de aula. Esta diversidade implica da parte do professor grandes desafios: a eficácia do trabalho do professor dentro de uma sala de aula diversificada, a par com atributos como a base de conhecimentos, reportório de práticas de ensino e reflexão e aprendizagem ao longo da vida, depende da sua postura - qualidades pessoais, justiça social: em primeiro lugar o professor tem de romper preconceitos pessoais, também ele, aceitando, compreendendo, reconhecendo e valorizando a diversidade, seja ela qual for, cultural, étnica, racial, sexual, religiosa e política ou socioeconómica. Criar cenários pedagógicos e estratégias curriculares que valorizem aspetos dessa diversidade, construindo conhecimentos e aprendizagens que comportem a diversidade e que assentem na instrução direta, aprendizagem cooperativa, ensino recíproco e resolução de problemas comunitários. Só assim o professor poderá ensinar e orientar a sua sala de aula no sentido de estabelecer uma equidade, ensinar para a compreensão, para o respeito e valorização das diferenças, quer ao nível cultural, racial, ou quanto às capacidades de aprendizagem dos seus alunos. A escola deve ser inclusiva e o objetivo do ensino é