Relação entre o planejamento urbano e a questão ambiental na cidade londrina
Com o crescimento dos centros urbanos brasileiros ocorrendo de forma contínua e acelerada, muitas das áreas que seriam de preservação permanente, foram sendo ocupadas de modo irregular, trazendo consigo uma elevada taxa de degradação destes locais.
A urbanização acelerada é uma imagem direta do capitalismo, onde os meios de produção e desenvolvimento dos espaços urbanos, sofreram grande intensificação no século XX, e o governo brasileiro adota uma política de crescimento econômico favorável ao capitalismo, provocando grandes transformações e impactos, e assim as cidades passam a sofrer novos processos, mudando toda sua paisagem natural, de forma direta, principalmente pelas ações do homem através do trabalho que se multiplica de forma acelerada e desordenada. Todo esse processo de aceleração das cidades se deve principalmente ao processo conhecido como êxodo rural, onde com a modernização do campo, ou seja, a mecanização agrícola, começam a existir um excedente de mão-de-obra, diminuindo a oportunidade de trabalho, e com o desenvolvimento das industrias, ocorre um processo de esvaziamento dessas áreas rurais de maneira forçosa para as cidades, pelas oportunidades e atrativos como, empregos em indústrias, no comércio, buscando assim melhores possibilidades, e também acessos aos serviços de saúde e educação e conseqüentemente melhores remunerações. Porem esse processo vai causar as chamadas implicações nas áreas urbanas. As cidades começam a sofrer inúmeros problemas socioambientais, como a multiplicação de bairros com infra-estrutura deficiente, habitações situadas em áreas de risco e alterações nos sistemas naturais. Surge então o fenômeno chamado de metropolização e expansão das grandes e médias cidades no país, trazendo consigo todos os problemas sociais e ambientais inerentes à produção capitalista do espaço urbano. O crescimento acelerado ocasiona então a proliferação de bairros