Razão sócio-econômica
Tendo como ponto de partida a análise da Sociologia Econômica, serão discutidos em diante aspectos que dizem respeito à mesma e à visão que se tem dela por parte de sociólogos e economistas.
A Sociologia Econômica é um ramo da Sociologia que busca elementos da Ciência Social e da Ciência Econômica que se integralizam. Ela surgiu como forma de debater a teoria neoclássica do Homo Economicus. Tem como pretensão utilizar a Sociologia para explicar fenômenos econômicos como as relações de mercado e as origens sociais dos mesmos. Para a Sociologia os mercados são a maneira convencional da sociedade manter seus laços sociais. Logo, ela pretende estudar e explicar fatos econômicos tendo como base a análise de fatos sociais.
“A sociologia econômica pode ser definida de modo conciso como a aplicação de idéias, conceitos e métodos sociológicos aos fenômenos econômicos – mercados, empresas, lojas, sindicatos, e assim por diante.”
(SWEDBERG, Richard. “A Sociologia econômica hoje e amanhã”, página 7) Como um dos precursores da Sociologia Econômica, Max Weber entende que esta é uma forma que permite à Sociologia completar a teoria econômica. Segundo ele o homem é um ser social, que possui história, cultura, etc.; logo, o que define a sua ação é a sociedade onde ele está inscrito. Sua teoria defende a idéia de que as transformações sociais não podem ser explicadas por teorias econômicas substancialmente. Essas teorias são sim importantes, mas não conseguem, por exemplo, explicar condições históricas. Segundo ele é possível entender as relações humanas sem precisar de leis que as regem ou condições materiais que sejam sua causa determinante.
“Apoiando-se no enfoque de Max Weber, a sociologia econômica estuda tanto o setor econômico na sociedade (“ fenômenos econômicos”) como a maneira pela qual esses fenômenos influenciam o resto da sociedade (“fenômenos economicamente condicionados”) e o modo pelo qual o restante da sociedade os influencia