química das drogas
Índice
[esconder]
1 Sinopse
2 O choque das raças
3 Livros e uísque
4 Um exercício de futurologia
5 Referências
6 Ligações externas
Sinopse[editar | editar código-fonte] Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.
Ayrton, desastrado cobrador da empresa Sá, Pato & Cia. sofre um acidente automobilístico na região de Nova Friburgo, no atualestado do Rio de Janeiro, e é resgatado pelo recluso professor Benson, que o leva para sua residência. Ali, ele trava contato com Miss Jane, a bela e racional filha do cientista, e com a grande invenção de Benson, o "porviroscópio", um dispositivo que permite ver o futuro.
Através de Jane, Ayrton é posto a par da disputa pela Casa Branca nos Estados Unidos da América do ano 2228, onde a divisão do eleitorado branco entre homens (que querem reeleger o presidente Kerlog) e mulheres (que pretendem eleger a feminista Evelyn Astor), transforma o candidato negro, Jim Roy, no 88° presidente dos EUA.
A alegria dos negros, contudo, dura pouco. Incapazes de aceitar esportivamente a derrota, os brancos (agora novamente unidos) elaboram uma "solução final" para o "problema negro", muito mais sutil e eficaz do que aquela que foi elaborada por Hitler para os judeus, pouco mais de uma década e meia após o lançamento do livro de Lobato.
James Roy Wilde (Jim Roy) é encontrado morto em seu escritório, e então Kerlog é reeleito.
'O presidente negro' é o único romance adulto de Monteiro Lobato. Embora ainda não tivesse pisado em terras norte-americanas quando escreveu esse livro, Lobato ambienta sua história futurista nas terras de Henry Ford. Em 1926 o autor publicou o romance com o título 'O choque' e, duas décadas depois, mudou o nome para 'O presidente