química/drogas licitas e ilícitas
A MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), comumente chamado de êxtase, é uma droga sintética, ilegal e com potencial de gerar dependência. Quimicamente similar ao estimulante metanfetamina e ao alucinógeno mescalina, a MDMA possui propriedades estimulantes e alucinogênicas, embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas.
O êxtase é mais comercializado na forma de comprimido, podendo ainda ser encontrado na forma de cápsula ou em pó. Diversos outros nomes populares também vêm sendo utilizados, como MDMA, A, E, I X, XTC, ADAM, pílula do amor, bala, etc.
Uma questão que merece atenção é a pureza e a composição dos comprimidos. Ao longo dos anos, o êxtase teve acrescido a sua composição uma série de substâncias. Um comprimido dessa droga pode conter quantidades variáveis de MDMA, além de poder incluir outras substâncias, como MDA, MDEA, metanfetamina, anfetamina, cafeína, efedrina e LSD.
O uso recreativo da droga geralmente é feito com um ou dois comprimidos, em doses que variam de 75 a 150mg, podendo haver doses subsequentes horas após o uso. Seus efeitos podem durar até 8 horas.
Sintetizada em 1912 e patenteada pela indústria farmacêutica alemã Merck, A MDMA foi criado com o objetivo de diminuir o apetite. No entanto, em função de sua baixa utilidade clínica, os estudos foram abandonados. Só no fim da década de 70, a utilidade clínica da MDMA voltou a ser discutido, agora como um possível auxiliar do processo psicoterapêutico. No fim dos anos 80, com o surgimento da cultura “clubber” e da música eletrônica, o êxtase passou a ser associado com este novo conceito musical e começou a ser difundido na Europa.
No Brasil, no início dos anos 90 começaram a chegar as primeiras remessas consideráveis de êxtase vindas da Europa. A partir daí, tem crescido o número de usuários, bem como a importância dada pelos meios de comunicação ao assunto.
A droga apresenta efeitos semelhantes aos estimulantes do sistema nervoso