Qualidade de vida no trabalho
Os estudos das relações humanas no trabalho se iniciaram no início do século XX com abordagens como a Administração Científica e as teorias motivacionais de Mayo, Maslow e Herzberg. A noção de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) surgiu no início da década de 50, na Inglaterra, através de Eric Trist e colaboradores, que estudaram um modelo para agrupar o trinômio Indivíduo / trabalho / organização. Segundo Chiavenato (2004), o termo Qualidade de vida no trabalho foi criado por Louis Davis, na década de 70.
Observa-se que o ser humano busca constantemente melhorar sua qualidade vida, no que diz respeito aos aspectos físico, psicológico e social, bem como o seu bem estar. A partir dessa busca, muitas empresas procuram alternativas que beneficiem e melhorem a qualidade de vida das pessoas.
Devido à grande competitividade entre as organizações, estas procuram incessantemente melhorar seu desempenho, produtividade e harmonia com o ambiente externo, a fim de obter vantagens, se comparada à concorrência, e destaque no mercado. Tudo isto relacionado principalmente as transformações que ocorrem na economia, no setor produtivo, nas relações trabalhistas, na área tecnológica, bem como no meio social e político. Em meio a este mercado de trabalho agitado, competitivo e exigente, o profissional se vê pressionado a buscar produtividade, entre outros fatores, o que trás a tona a real necessidade da promoção da qualidade de vida no trabalho, ou seja, nesse contexto a ideia da qualidade de vida no trabalho tornou-se algo presente. Surgiu então, uma área imprescindível à valorização da vida de cada colaborador. Partindo desse princípio, surge a Ergonomia que vem a somar na Gestão de Recursos Humanos e na implementação de melhorias, pois, segundo Iida (2000), “A Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem”, ou seja, através do estudo do relacionamento do ser humano com o seu trabalho, relacionando à utilização de máquinas e equipamentos, características