Qualidade de vida no trabalho
No início do século XVIII houve uma grande mudança nos processos industriais. A população mundial crescia aceleradamente, o mercado consumidor estimulava a produção em grande escala e induzia o aprimoramento tecnológico. A mão de obra tornava-se abundante: parte, devido ao crescimento populacional; parte, proveniente do meio rural. O liberalismo clássico servia de base teórica e filosófica sobre a natureza e comportamento do homem e como orientação dos processos produtivos. O "acúmulo de capital" era a palavra de ordem entre os donos de fábricas e comerciantes. O trabalhador vivia em condições desumanas. As jornadas de trabalho chegavam a 18 horas diárias. Com relação ao salário, reflete muito bem o pensamento da época. Dizia que o salário deve ser o preço necessário para que o trabalhador subsista e perpetue sua classe, sem aumento ou redução. O trabalhador tinha assim uma vida no trabalho, onde suas necessidades básicas não eram consideradas. Mesmo sem afetar a prática dos processos produtivos, o trabalhador passou a ser motivo de preocupação e questionamento. A motivação econômica, a melhoria do ambiente de trabalho e a monotonia com a especialização, fatores que afetavam diretamente a vida do trabalhador no local de trabalho, passaram a ser teorizadas timidamente e, em alguma poucas empresas, consideradas de forma prática.
Desde revoluções industriais as empresas se preocupavam apenas com a produção. O ser humano era apenas uma mera ferramenta na produção, as condições precárias de trabalho e longas jornadas diárias eram normais para os trabalhadores; a preocupação das empresas era somente a produção, com isso as empresas passaram a ver o ser humano não mais como uma maquina, Pois a capacidade de raciocínio, de criatividade, de solucionar problemas, está presente nas pessoas e não nas máquinas. A Qualidade de Vida no Trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência. Com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada