quais a s diferenças metodológicas do oralismo
A comunicação total surgiu na década de 60, após o fracasso do oralismo.
Enquanto o oralismo de, Alexander Granham Bell tentava colocar o surdo de igual para igual com o ouvinte, a comunicação total, criada por Dorothy Shifflet, que além de professora era mãe de uma menina surda, compreendia a dificuldade de um surdo em acompanhar um ouvinte.
O método de abordagem total combinava sinais, fala, leitura labial e treino auditivo, enquanto o método oralista visava o ser inteligente, educado, maduro e proibia o uso dos sinais.
A cultura oralista reforçava os valores ouvintes e sufocava a expressão da cultura surda, pois para Granham Bell, o normal era ser ouvinte e dessa forma reforçava o lado negativo de ser surdo.
Já a comunicação total tem uma proposta flexível que combina meios de comunicação oral e gestual. Estudos comprovaram que as línguas de sinais são uma língua legítima, com status linguístico e é tão completa e complexa quanto qualquer outra língua.
O principal objetivo da metodologia oralista era desenvolver a fala do surdo, o método oralista objetivava levar o surdo a falar e a desenvolver a competencia linguistica oral, permitindo desenvolver emocionalmente, socialmente e cognitivamente do modo mais normal possivel, integrando como um ser produtivo do mundo dos ouvintes, as técnicas metodológicas do oralismo são: o treinamento auditivo, o desenvolvimento da fala e a leitura labial.
Em contrapartida, a comunicação total, tinha como meta o uso de qualquer estratégia que pudesse permitir o resgate da comunicação das pessoas surdas, esta metodologia combinava com a lingua de sinais, gestos, mimicas, leitura labial entre outros estes recursos colaborava com o desenvolvimento da lingua oral, a comunicação total é uma filosofia de trabalho voltada para o entendimento e a educação de pessoas surdas.
Para a criança surda se comunicar é