oralismo
¹Andrey Camurça
²Claudinei Lima
³Daniele Mesquita
4
Jady Eleutério
5
Patricia Oliveira
6
Suelem C. S. Silva
Resumo
O presente artigo busca fazer uma análise da concepção oralista na educação do sujeito surdo.
Para isso foi necessário realizar um apanhado histórico dos momentos que marcaram a trajetória da luta pelo reconhecimento da cultura surda, dentre os quais destacam-se as experiências “gestualista” e “oralista”. Deste modo, utiliza-se neste trabalho a pesquisa bibliográfica de alguns autores que tratam da temática, possibilitando a produção de novos conhecimentos que visam compreender os desafios e os preconceitos acerca dessa comunidade. Por conseguinte, abordam-se os impactos e o descontentamento decorrente da imposição do método oralista após o II Congresso Internacional de Milão/Itália ocorrido em
1880. Assim, através do levantamento histórico da corrente metodológica oralista e dos demais métodos, busca-se aqui, também, mostrar como esta concepção ainda se manifesta nos dias de hoje.
Palavras-chave: Oralismo, educação, surdo.
Introdução
Constatou-se que na Idade Antiga e Média os estereótipos acerca da capacidade cognitiva do sujeito surdo já se faziam presente. Assim, no século IV A.C Aristóteles já defendia a ideia de que a aquisição do conhecimento só podia ser alcançada a partir da comunicação oral, nesta mesma ótica, a concepção cristã no período medieval afirmava a não salvação dos mesmos, visto que, era evidente na Epístola do apóstolo Paulo aos Romanos que a fé prove de ouvir a palavra de Jesus (CAPOVILLA, 2000).
Segundo o pensamento da época, o surdo era incapaz de desenvolver suas faculdades intelectuais e, por isso não tinham direito a escolarização. Nesta acepção, o surdo tinha que ser isolado do convívio social e, dessa forma não podiam participar das atividades religiosas.
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Artigo