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“Eu não quero explicar o passado nem adivinhar o futuro.
Eu só quero entender o presente” Jorge Luiz Borges
No princípio da história de educação de surdos os sujeitos surdos eram considerados intelectualmente ‘inferiores’, por isso eram trancados em asilos e quando se perceberam que os sujeitos surdos tinham a capacidade de aprender e com isto surgiram pesquisas e experimentos das diferentes metodologias e formas adaptadas de ensino.
Neste trabalho procuramos fundamentar nos cincos modelos educacionais na educação de surdos e presentes em maior ou menor intensidades nas escolas para surdos que são:
- ORALISMO,
- COMUNICAÇÃO TOTAL
- BILINGÜISMO.
- PEDAGOGIA DO SURDO
- MEDIAÇÃO INTERCULTURAL
3.1. O Oralismo e suas estratégias
Na história houve uma época que tinha ampla valorização e aceitação da língua de sinais e a partir do congresso de Milão de 1880, a língua de sinais foi banida completamente na educação de surdos impondo ao povo surdo o oralismo. Devido á evolução tecnológicos que facilitavam a prática da oralização pelo sujeito surdo, o oralismo ganhou força a partir da segundametade do século XIX.
A modalidade oralista baseia-se na crença de que é a única forma desejável de comunicação para o sujeito surdo, e a língua de sinais deve ser evitada a todo custo porque atrapalha o desenvolvimento da oralização.
Essa concepção de educação enquadra-se no modelo clínico, esta visão afirma a importância da integração dos sujeitos surdos na comunidade de ouvintes e que para isto possa ocorrer-se o sujeito surdo deve oralizar bem fazendo uma reabilitação de fala em direção à “normalidade” exigida pela sociedade.
O oralismo, ou filosofia oralista,usa a integração da criança surda à comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral (no caso do Brasil, o Português). O oralismo percebe