Pós Moderno
Fagner
O artista é reconhecido pelos seus atributos e experimentações que o fazem diferencia ou superar o seu influenciador, é assim que podemos descrever Nuno Ramos, seus trabalhos faz combinações de estruturações binárias, aonde se refletem indícios de vida, sexualidade, poder e morte, detêm de forte influencia de Duchamp, suas obras são concentradas em Caldeirões fervem parafina, óleo é derramado em todos os lados, água e cal são misturadas, vaselina líquida é despejada em vidros soprados.
O artista tem um caminho próprio, apesar das diversas influências ao qual se pressuponha, seus apreços levaram a Ducham, um ponto chave na carreira do mesmo, pois o artista é lembrado em diversos trabalhos de outros percursores. Na obra de Ducham-(o grande vidro), Nuno se identifica apesar do artista estar muito focado nas ironias que o rodeiam o artista. Com toda essa contradição e influencia ao mesmo instante Nuno se descreve em obra como a conhecida “Manorá” obra que tem significado marcante( lugar para morrer), utilizando das diversas praticas únicas que se identificam bem ao seu modo de trabalho.
A obra estampa bem um fascínio de matéria e angustia, é uma autorreflexão e critica de si mesma-obra, para ele a escultura deve durar um instante aos olhos de quem a vê, pois se durar para sempre, não vai durar para ninguém, a ousadia de Nuno Ramos, é a base de sua inspiração, pois através da critica e liberdade constrói seu trabalhos em um âmbito indefinido. A obra não é um fim consequente, mas sim, uma interpretação inacabada em que o seu vazio se apoia.
Trabalhar com materiais diversificados é de certa maneira, romper o natural e atropelar o enigmático e conceitual, pois é dessa maneira que se constrói um artista com sua própria ideologia e único no seu papel de criador, é assim que podemos caracterizar Nuno Ramos, bem conceitual e identificar sua obra é construir uma ponte entre o pensamento e distinção do estar e logica de ser