moderno e o pos-moderno
MODERNO, PÓS-MODERNO E A NOVA POESIA BRASILEIRA
O texto expõe a história da poesia brasileira no contexto social, político e cultural, assim o leitor tem uma visão maior das influencias e momentos da literatura.
A categorização da poesia no Brasil, que se deu à partir da década de 60, encontrou dificuldades devido a diversidade de fatores pois temas, dicção e formas de expressão de divergiam de maneira considerável.
Assim duas maneiras para traçar o perfil da poesia foram diferenciadas pela crítica. A primeira seria a poesia formalista (construtivista/ concretista), e a segunda seria a que tem seus traços na política (cepecista). Foi necessária a diferenciação, pois a divulgação e discussão das propostas conceituais contestáveis, embora sejam diferentes, se assemelham em um ponto; tem como desejo a mobilização para a ampliação do espaço de circulação do poema. No período da ditadura militar, 1964, a discussão se foca no nacionalismo, à democracia, a politização das artes. O cinema nacional alcança notoriedade internacional; o poema ganha espaço na imprensa; o Tropicalismo, insere a música popular nas inovações de expressão artística.
O trajeto dos vanguardas, que nasceram na era do Modernismo, trazem em seus poemas a fé no povo. O novo é o povo. Nesse ponto os autores citam o manifesto do Centro Popular de Cultura (CPC), redigido em 1962, onde afirma que o lugar do artista é junto do povo. Moacyr Félix afirma que tudo aquilo que é verdade é de interesse do povo. O povo é apaixonado pela verdade. Mas, quem é o povo brasileiro? Nem os poetas são capazes de dizer, mas inventam um lugar ao lado do povo, para compartilhar dos mesmos sentimentos.
O povo olhava para aquela multidão e ficavam abismados com tantos jovens, gritando, empurrando, querendo mudança. O que se herdou dessa loucura foi a ingênua, mas genial ideia de que a arte tem poder de mudança. Ficou também o desejo da busca pela realidade, o desejo de