Pós-moderno
Inicialmente o Autor fala da dificuldade de se tentar achar uma definição concreta e lógica para pós-modernismo, falando que assim como um conceito de Deus que pode estar em tudo ou em lugar algum o pós-modernismo igualmente é avesso a qualquer definição, sendo assim fora às pessoas que se dedicam exclusivamente ao estudo da cultura ninguém consegue definir com segurança e exatidão o que significa.
Se deve a dificuldade de definir o pós-modernismo em parte ao seu próprio nome, pois se analisarmos o nome pós-modernismo logo constataremos que pós-modernismo não existiria sem modernismo, e como é comum nas escolas e tendências de arte ele se apresenta como mais do que uma reação a sua antecessora, ele é bem enquadrada como um filho indisciplinado do modernismo. O que mais chama a atenção é que alem de vários adjetivos que se pode ser dado ao pós-modernismo como descentrado, antiestético e esquizofrênico o pós-modernismo parece existir para negar alguma outra coisa, como para negar e ignorar a existência da realidade, o exemplo das imagens da guerra no golfo, ou a cidade de celebration mostram bem como é possível viver em uma outra realidade e mesmo assim não se dar conta disso.
Nesse novo contexto a arte ressurge como textos e a história é exposta como mito, ou seja, a realidade é negada como sendo ultrapassada, sendo assim o pós-modernismo nega a realidade. Mas daí surge o questionamento do significado de tudo isso, se formos analisar com uma abordagem filosófica veremos que o pós-modernismo é associado à deposição das idéias de progresso de iluminismo. O resultado melancólico dos ideais utópicos que iniciaram o século XX que desempenharam um papel importante na ruína de crenças antigas e na descoberta em diversos campos .
Como vimos às idéias pós-modernismo se introduziram na cultura cotidiana derrubando a noção corriqueira de realidade e instabilidade, dando uma nova perspectiva mutante, mas apesar desse desapego à realidade as idéias continuaram