futuro do trabalho
Domenico De Masi nasceu em Rotello, na província de Campobasso, no sul da Itália, no dia 1 de fevereiro de de 1938. Residiu em 3 cidades italianas: Nápoles, Milão e Roma. Aos dezenove anos já escrevia para a revista Nord e Sud artigos de Sociologia Urbana e do Trabalho. Aos vinte e dois anos lecionava na Universidade de Nápoles.
Mais recentemente assumiu o posto de professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma, além de ser diretor da S3 Studium, escola de especialização em ciências organizacionais que fundou.
Escreveu diversos livros, alguns deles tidos como revolucionários, entre eles se destacam: "Desenvolvimento Sem Trabalho", "A Emoção e a Regra", "O Ócio Criativo" e "O Futuro do Trabalho".
Resumo da obra
A introdução de suas ideias questiona o trabalho como hoje é vivido, e é a partir destas ideias que ele inicia um questionamento sobre como o mercado de trabalho esta obsoleto. O que hoje se considera correto, o autor coloca como arcaico e retardado: horas a mais horas de trabalho a fio, sem descanso, esquecendo-se da vida humana e do convívio com as pessoas que estão à nossa volta.
Dando início à primeira parte de sua explanação ele fala das dificuldades do trabalho, como o trabalhador passa horas e mais horas em seu escritório, preso, como se fosse um animal, sempre correndo atrás de todas as oportunidades para não ser engolido concorrência assim corroendo o trabalhador que faz com que ele se esqueça de ser um ser humano e viva preso dentro de uma organização em que o mais certo é a burocracia a qual estamos presos.
Hoje, o trabalhador está tão preso em seu trabalho, e utiliza-se tão pouco de sua criatividade, que quase faz suas atividades diárias como se fossem automáticas, sem realmente utilizar-se da sua capacidade intelectual e criativa.
A segunda parte do livro inicia uma jornada histórica pelo mundo do trabalho, numa sociedade pré-industrial, onde a Revolução Industrial ainda não tinha