O futuro do trabalho
Transcrição:
Os historiadores reconhecerão a era do mecanismo de busca na internet como uma revolução na maneira como trabalhamos e vivemos da mesma forma que enxergaram o impacto da máquina a vapor e do motor de combustão interna?
Você se lembra daquela pergunta que costumava ouvir na infância: O que você vai ser quando crescer? Entre os garotos da minha geração, as principais escolhas eram ser bombeiro, maquinista de trem ou piloto de corrida.
Os governos e as empresas tem sido lentos em enfrentar os novos desafios do trabalho.
Hoje nas escolas os jovens continuam a ser direcionados para determinadas profissões.
Os professores não souberam ajudar o estudante de 15 anos Nick D’Aloiso quando ele desenvolveu um app para usar a nomenclatura da moda.
Da mesma maneira os professores da Universidade de Harvard não estavam preparados para ajudar Mark Zuckerberg quando ele montou as primeiras versões do Facebook.
Zuckerberg é tão pioneiro na internet como foram os exploradores americanos Meriwther Lewis e William Clark, que desbravaram o oeste selvagem da América do Norte no início do século 19.
O inventor Richard Arkwrigth, que criou uma das primeiras tecelagenms na Grã-Bretanha, durante a revolução industrial, foi tão pioneiro quanto Zuckenberg, experimentando e aperfeiçoando uma nova máquina de fiação, com a ajuda do também inventor John Kay.
Sem saber eles estavam criando o emprego: Trabalho remunerado regular e contínuo.
Durante mais de 200 anos o emprego evoluiu por meio de hierarquias divisórias, administração científica, programas de treinamento, qualificações definidas e sindicatos que negociam coletivamente em nome dos trabalhadores.
Os historiadores reconhecem a Revolução industrial como um divisor de águas na maneira como trabalhamos.
Se Huxley estivesse vivo, será que escreveria After Zuckerberg, ou talvez, After Tim Berners-Lee, em referencia ao inventor da World wide web, a rede mundial de computadores.
Os empregos