O futuro do trabalho

O FUTURO DO TRABALHO

O trabalho é basicamente encargos regularmente remunerados, para uns uma rotina de produção. Ao longo do tempo o trabalho passou de uma recompensa para um castigo. Em vez de ato de realização, foi transformado em instrumento de alienação e de enriquecimento de alguns.
O primeiro dos três problemas que requerem inversões de Ação em nossa organização socioeconômica é: como redistribuir a riqueza (que aumenta), prescindindo do parâmetro trabalho que diminui. O segundo dos três problemas é: como reeducar os cidadãos (do Primeiro Mundo) centrados no trabalho, para que aprendam a reprojetar sua vida centrando-a também no não-trabalho (tempo livre/ócio). O terceiro é: como reeducar os cidadão (do terceiro mundo) habituados ao não-trabalho, para centrar sua vida também no trabalho.
O ócio criativo, está associado à criatividade, à liberdade e a arte. As máquinas, por mais sofisticadas que sejam, não poderão substituir o homem nas atividades criativas. Desse modo, o futuro pertence àqueles que forem mais capazes de oferecer serviços do tipo intelectual, cientifico e artístico, adequados às necessidades variáveis e personalizadas dos consumidores.
O ócio criativo une o trabalho com o estudo (conhecimento) e o lazer (jogo e diversão). Podemos organizar nosso tempo e fazer com que todos os três coincidam. Esta é a única forma de produzir idéias geniais. Para isso é necessário libertar-se da idéia tradicional de trabalho como obrigação ou dever e oportunizar uma mistura de atividades, onde o trabalho se confunde com o tempo livre, o estudo e o jogo
Utilizamos o nosso cérebro nas atividades que realizamos, mas as mais apropriadas e valorizadas no mercado de trabalho, são as atividades criativas.
Se pode viver o ócio de diferentes formas, como por exemplo, roubando, violentando, tirando vantagem, explorando... Mas pode-se também vivê-lo de forma assertiva, com vantagens para si e para os outros, sem prejudicar ninguém, favorecendo o conhecimento,