pós-modernidade: crenças e concepções
INTRODUÇÃO
Neste artigo, objetiva refletir a respeito de implicações na subjetividade humana ocasionadas pelas crenças e concepções em relação ao trabalho flexível. Esta forma de trabalho é peculiar à pós-modernidade, momento histórico contemporâneo que teve início nos anos 80 e 70, com às transformações socioculturais e político-econômico incidentes, principalmente, nas sociedades ocidentais.
As mudanças na maneira de os sujeitos compreenderem o contexto, na pós-modernidade, transformou os vínculos entre os sujeitos e destes com as práticas culturais, que são atividades humanas atribuídas de valores e inscritas em uma determinada sociedade.
Segundo Geertz (1997), a cultura pode ser compreendida como um sistema de valores formado por crenças e concepções de uma sociedade específica, em determinado momento histórico, compartilhado entre os sujeitos através da linguagem, de modo a formar um conjunto de mecanismos de controle, que correspondem as leis, regras, instruções, entre outros, regentes das relações sociais das comunidades humanas.
De acordo com Araújo (2002), “Contemporaneamente, a subjetividade é compreendida como o modo de organizar as experiências do cotidiano, os universos de sensações e representações ”.
MUDANÇAS NAS CONCEPÇÕES SOBRE O SUJEITO-TRABALHAR
O trabalho começou a sofrer alterações, no início da pós-modernidade, devido à adoção de concepções com relação a flexibilização do capital e dos processos de trabalho por parte dos detentores do poder econômico nas sociedades ocidentais. A flexibilização foi aceita como propícia às reestruturações necessárias à