Publicidade é um cadáver que nos sorri
Várias são as características da publicidade para fazer com que o consumidor deseje se enquadrar no modelo de vida que ela constrói. Uma delas é usar personalidades que estão em destaque na mídia para divulgar seu produto. Com isso, é alimentada a ideia de que para alcançar o que aquele famoso conseguiu devemos utilizar o produto que ele recomenda. Uma menina de 15 anos conseguirá chegar as passarelas mais famosas do mundo se usar um creme para a pele que uma top model mostra em um comercial, por exemplo.
Aliás, se analisarmos os comerciais exibimos atualmente notaremos que em pelo menos metade deles encontramos famosos ou subcelebridades.
O modelo imposto é consumir sempre, afinal o lema da publicidade é despertar o desejo por aquilo que o consumidor não necessita. Com esse modelo e esse lema milhares de pessoas são instigadas a comprar, consumir, mesmo que o produto anunciado não acrescente vantagem alguma ao comprador mas a publicidade te convence que você será outra pessoa a partir do momento em que fizer essa nova aquisição.
A ideia é simples e funciona muito bem, um modelo é imposto às pessoas e tudo o que for ditado pela publicidade como um novo item necessário para que sejam aceitas na sociedade é absorvido como uma ordem. Com esses itens sendo renovados a cada mês, a cada semana, sempre haverá pessoas comprando e assim um ciclo vicioso e infinito acontece.
A todo momento somos bombardeados com novas investidas da publicidade para nos fazer desejar o molde de vida onde adquirir, consumir é o que mais importa. É inevitável que vez por outra embarquemos nesse mundo consumista mas é preciso ter noção e discernimento para entender o quanto isso é ou não