Análise do livro a publicidade é um cadáver que nos sorri
CAMPUS ARNALDO JANSSEN
Análise do Livro “A PUBLICIDADE É UM CADÁVER QUE NOS SORRI” de Oliviero Toscani
Trabalho apresentado na disciplina Legislação, ministrada pela Profª. Lúcia Schmitd, no Curso de Comunicação Social do Centro de Ensino superior de Juiz de Fora – CES/JF, 5º período, noturno.
Juiz de Fora
2012
Em “A Publicidade é um cadáver que nos sorri”, Oliviero Toscani busca incentivar um olhar critico de seu leitor em relação à publicidade que nós é imposta nos dias de hoje. Com humor ácido e muitos argumentos palpáveis, Toscani justifica as escolhas nas campanhas que promoveu para a Benetton.
A narrativa do inicio do livro nos faz idealizar o que é descrito e mesmo que não seja da nossa vontade acabamos por nos encontrar dentro de um comercial qualquer de um grande banco ou grande multinacional. Toscani buscou com isso nos mostrar que a publicidade é feita baseada numa “fórmula”, que mesmo que algumas publicidades sejam mais criativas que as outras, todas elas e baseiam num estereótipo de beleza e qualidade de vida para incentivar o consumo. Mesmo a propaganda de cunho emocional, entra pelos olhos com o intuito de vender. A publicidade como é hoje, não te permite ver o mundo como é, apenas propõe rotinas e padrões de beleza que estão muito além da capacidade da maioria dos consumidores de seus produtos.
Quando começa a descrever sua rotina durante o lançamento da campanha da Benetton, Toscani ressalta a importância das grandes marcas para com o social. De acordo com ele, as marcas deveriam incitar os seus consumidores/espectadores a pensar na real situação do mundo em que vivemos ao invés de propor um mundo feliz e ilusório para muitos.
Oliviero Toscani foi criticado e julgado por jornalistas e publicitários do mundo inteiro, que alegaram que ele estivesse usufruindo do sofrimento alheio para a marca ganhar dinheiro, porém, refuta jornalistas alegando que os jornais usam esse mesmo tipo de