Psicologia e Educação
O ambientalismo inicia-se com Aristóteles e é discutido por vários pensadores até os dias atuais. Aristóteles tem como objeto de estudo o mundo animado e coloca a mente como uma tabula rasa, no qual não há ideias inatas. Outro pensador importante para a abordagem ambientalista é John Locke, um dos maiores representantes do empirismo, doutrina filosófica que valoriza a experiência como forma de conhecer. De acordo com Locke, a experiência é um fator ímpar na construção do conhecimento, isto é, a única forma de conhecer e de ter ideias é através da experiência ocorrida no mundo sensível, rejeitando totalmente as ideias inatas. Locke compara a mente humana com uma folha em branco que é preenchida conforme o individuo passa por experiências. O autor também afirma que as ideias não se originam somente na experiência exterior, mas também através da experiência do interior, que toma forma pelo uso da reflexão. Assim, as operações da mente também são uma fonte de ideias que se dão através das atividades interiores. A partir disso, Locke distingui ideias simples, que se originam das experiências sensoriais básicas e as ideias complexas que são a ligação das ideias simples e complexas. O conhecimento surge, então, da combinação da experiência externa e da experiência interna.
David Hume reelaborou a teoria de Locke, no que tange o processo de associação das ideias simples. Hume procura entender como as experiências simples combinam-se para gerar as formas