Psicologia na formação infantil
A dimensão afetiva é um importante fator a ser considerado quando pretendemos compreender o desenvolvimento da aprendizagem da criança. Pesquisas recentes como as de Tassoni (2000) e Almeida (1999) têm demonstrado que afetividade e inteligência caminham juntas no processo de construção da personalidade da criança, conseqüentemente, essa relação tem influências sobre a aprendizagem escolar.
As influências afetivas que envolvem a criança desde o inicio de sua vida, sobretudo por meio das relações que mantêm com os outros, serão determinantes na usa evolução psíquica. Isso porque, o desenvolvimento da afetividade e da inteligência tem uma base orgânica e ao mesmo tempo social, ou seja, mesmo a criança possuindo todas as condições biológicas de desenvolvimento, isso só será possível mediante as condições sociais.
Nesse sentido concluímos que o psiquismo se desenvolve com base nessa relação entre os fatores orgânicos e sociais, durante todo o percurso do desenvolvimento humano.
Dessa forma a afetividade constitui em cada estágio de desenvolvimento, um tipo de manifestação diferente, sobretudo em função das necessidades e possibilidades maturacionais da criança. A diferenciação entre inteligência e afetividade se inicia logo nos primeiros anos de vida da criança, no entanto, a alternância entre as duas se mantêm de tal forma que uma sempre vai repercutir sobre a outra permanentemente. Conforme esclarece Dantas (1992, p.90). A negligência se dá quando os pais ou os principais responsáveis não atendem às necessidades dos filhos ou crianças sob sua guarda, disponibilizando ou não de recursos materiais. Assim sendo a negligência afetiva na infância pode deixar grandes marcas, está ligada diretamente ao período mais frágil do desenvolvimento infantil, conforme diz Rosemeire Zago (2009, p. 1), “O abandono e a rejeição são sentimentos que perduram por toda vida e influenciam principalmente a relação afetiva futura”. A mensagem