Guerra cambial
Guerra cambial (também guerra monetária ou guerra das moedas) é um termo recente usado para caracterizar as políticas econômicas adotadas pelos países e blocos econômicos, a fim de controlar e influenciar a macroeconomia por meio de sua força econômica.
Um modo considerado desleal é a utilização de uma Política monetária de taxa de câmbio fixa, impactando diretamente nas relações de taxa de câmbio.
O termo guerra cambial vem sendo usado por diversos governos e economistas para descrever uma suposta disputa entre os países envolvendo suas moedas. Acredita-se que alguns países, os emergentes, estariam desvalorizando artificialmente suas moedas para beneficiar seus ganhos com exportação.
Os Estados Unidos, donos das maiores reservas de ouro, da mesma forma eram o único país em condições de efetivar a conversão monetária adotando, assim, um sistema de taxa de conversão fixa. Assim é que, nesta razão, o dólar passou a ser utilizado como reserva cambiária pela comunidade das nações, sendo criados, junto com o FMI, os chamados "direitos de saque", que derivam de uma fórmula que refletia a dimensão econômica e importância comercial dos países-membros.
Ora, no entanto, com a evolução da situação foi constatado que os valores de ouro depositados em poder dos americanos e a sua produção mundial, não acompanhavam a expansão da economia mundial, sendo que um economista belga Robert Triffin, publicou um livro intitulado "O Ouro e a Crise do Dólar"(Gold and the Dollar Crisis), diagnosticando um dilema que passou a ter o seu nome: O Dilema de Triffin.
Assim é, que do sistema urdido em Bretton Woods, não restou nada na razão de sua própria condição de insustentabilidade em face de seu paradoxo central monetário.
Ora, a contar desta época até nossos dias, já se passaram várias dezenas de anos, sendo que gradativamente foi havendo uma expansão do meio circulante internacional, lastreado num dólar sem lastro ouro e sem a sua correspondência com o PIB