maior idade penal

Redução da maioridade penal, justiça ou vingança?

Atualmente, uns dos assuntos mais polêmicos que ronda a sociedade é a questão da redução da maioridade penal. Em uma pesquisa1 realizada no dia 17 de abril de 2013 pelo Datafolha mostrou que: 93% dos paulistas são a favor da redução da maior idade penal, sendo apenas 6% contra e 1% não souberam responder. Dados como estes são, frequentemente, publicados por alguns veículos de comunicação, dentre eles a mídia televisiva da massa, a fim de apresentar à população a aceitação da maioria à redução da idade penal. Além de apresentarem como a solução para a diminuição da violência em nosso país a redução da maioridade penal.
Ainda que seja possível vermos argumentos contrários ao desejo de redução da idade penal, estes são inibidos, muitas vezes, pelo sensacionalismo que são feitos pelos veículos midiáticos das massas. A maneira como esta mídia, frequentemente, divulga os crimes praticados por menores, passa para o telespectador que a maior parte dos crimes, principalmente homicídios, praticados em nosso país tem como responsáveis os menores infratores. Entretanto, ao contrário do que apresentam, homicídios praticados por jovens entre 16 a 18 anos não chega a 1%. Segundo dados2 da Secretaria de segurança, houve uma redução de crimes praticados por infratores menores de 18 anos entre 2002 a 2011.
Ademais, grande parte da nossa sociedade acredita que o menor infrator brasileiro não tem a punição devida. Logo, é comum ouvirmos as comparações com outros países, onde as punições dadas a seus adolescentes infratores são mais severas. A exemplo disto, um dos países que é mais usado como padrão, sobre a idade penal, é os Estados Unidos da América-USA. Neste país, em alguns estados, adolescentes são submetidos à pena de adultos. Mas, ao contrário do que pensam está posição está acarretando alguns problemas para o país.
Em um texto publicado no The New York Times3, no dia 11 de maio de 2007, mostrou que a