Educação de Jovens e Adultos
Resp.: EJA além de um ato político é também uma ação cultural. Os jovens e adultos estão imersos no mundo social e cultural. Os motivos que os levam a procurar a escola, não é simplesmente para aprender, eles procuram também estar com o outro, conviver, e suas estórias e vontade de continuar participando de um grupo prevalecem independente da conclusão do curso.
Eles são frutos de um conjunto de experiências sociais vividas em diferentes espaços sociais. Dessa forma, para compreendê-los é necessário levar em conta a experiência vivida, e, entender que seus anseios não se resumem apenas em aprender, mas em fazer parte de um grupo social, e nesse sentido há, em EJA, o apontar para a educação permanente como forma de ser homem e mulher. Questão 2 – Quais são as críticas realizadas sobre a organização dos tempos e espaços escolares e seu distanciamento com os sujeitos da Educação de Jovens e Adultos?
Resp.: As principais críticas são em relação ao tempo e adaptação dos educando bem como a manutenção deles no ambiente da EJA. O que temos que pensar é que estamos promovendo a educação de pessoas de diferentes idades e que em grande parte não tem tempo suficiente para dedicar aos estudos. Saber quem são os alunos, onde e como vivem, enfim qual o seu histórico de vida e a sua realidade consistem no primeiro passo para uma experiência de EJA bem sucedida. Não podemos ficar presos ao espaço da sala de aula, é preciso considerar que o educando carrega consigo uma bagagem de vivências sociais e culturais já formadas. Portanto, caberá ao professor agregar uma função social de forma que o conteúdo estudado tenha significado para os grupos sociais ao qual ele pertence. Esse é o desafio a ser superado pelo professor da EJA, saber organizar o tempo e o espaço, de forma que o educando assimile o conteúdo e aplique de maneira positiva, na sua vida pessoal e