Psicologia filosófica
A psicologia filosófica debruça-se sobre os aspectos mais controversos da psicologia, a mente e a consciência, os quais têm ramificações profundas nas áreas da metafísica e do conhecimento. Os principais tópicos desta disciplina híbrida (entre a filosofia e a psicologia) são os critérios de mentalidade, a relação entre mente e consciência, a existência, o inconsciente e o subconsciente, a estrutura da mente, a origem do espírito, a natureza do eu, a relação corpo/espírito, a liberdade da vontade, a metodologia psicológica e a relação entre o espírito e a cognição.
FILOSOFIA E PSICOLOGIA
Há uma ciência que mantém uma relação bastante peculiar com a filosofia: a psicologia. Na prática, é muito mais provável que as teorias psicológicas particulares venham a exercer influência sobre um argumento filosófico ou, uma teoria a respeito do bem e do mal do que as teorias particulares de uma ciência física também válida a relação inversa: exceto com relação às partes que se aproximam da fisiologia, a psicologia, mais do que qualquer setor particular da física, corre o risco de sofrer as conseqüências adversas oriundas de um equívoco de ordem filosófica. É provável que isso aconteça devido ao fato de que apenas recentemente a psicologia emergiu como ciência especial, ao contrário do que ocorreu com as ciências físicas, que há muito já haviam alcançado posição estável, dispondo de bastante tempo para esclarecer seus conceitos básicos de acordo com seus próprios objetivos. Há uma geração, a psicologia era comumente ensinada por filósofos, sendo muito difícil considerá-la uma ciência natural. Por conseguinte, não teve tempo para completar o processo de esclarecimento de seus conceitos fundamentais, necessário para torná-los, se não filosoficamente inquestionáveis, suficientemente claros e úteis para a prática da ciência em questão. 0 estado contemporâneo da física sugere-nos que, quando uma ciência atinge um estágio mais avançado, tende a se deparar mais