AS INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS NA PSICOLOGIA

CÁPITULO 2 – AS INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS NA PSICOLOGIA O espírito do mecanicismo: o ambiente sociocultural da Europa ocidental, onde um volume muito grande de máquinas estava sendo aplicadas nos trabalhos braçais constituíram o ambiente do mecanicismo. Este movimento que influenciou a nova psicologia acreditava que os processos naturais são determinados mecanicamente e podem ser explicados através das leis da física e química. Nascido da física postulava que qualquer objeto existente no universo era composto de partículas de matéria em movimento, esta matéria era composta por átomos que afetavam uns aos outro mediante contato direto, ou seja, se o universo é constituído de átomos em movimento qualquer efeito físico é resultado de uma causa direta, como o efeito esta sujeito as leis da medição poderia ser previsto.
Para os mecanicistas o universo era comparado a uma boa maquina, ou seja, organizado e preciso. Pensando nisso acreditavam que o universo foi projetado por Deus com perfeição, e se conseguissem dominar as leis do seu funcionamento seriam capazes de prever seu comportamento futuro. Neste ambiente nascem o determinismo e o reducionismo.
O determinismo compara o universo á um relógio, diz que qualquer ação é determinada por eventos passados sendo possível prever mudanças que ocorrem na operação do relógio (assim como no universo) com base na sequencia e na regularidade do funcionamento das peças. Com este foco do funcionamento das peças surge o reducionismo que acreditava entender o funcionamento das partes (peças) para compreender o funcionamento total. Aplicando este raciocínio para todas as ciências, inclusive a nova psicologia.
Esta visão das coisas como máquinas foi aplicado a tudo, inclusive aos seres humanos. Desse modo, a noção de que o funcionamento e comportamento humano obedeciam aa leis da mecânica e os métodos experimentais e quantitativos seriam igualmente aplicáveis ao estudo da natureza humana. Em linhas gerais o mecanicismo também era