psicologia escolar
Campo de atuação da Psicologia que analisa e intervém nos processos e interações, produzidos em torno do processo ensino-aprendizagem, constituintes de nossa subjetividade.
A Psicologia Escolar contribui para alcançar os objetivos educacionais e para a recuperação da capacidade de transformação contínua da Instituição Educacional. Para tanto, questiona a eterna repetição dos discursos e das práticas que tomam como naturais ou individuais as queixas escolares, como a repetência, a evasão e os “maus comportamentos”. A Psicologia concebe a queixa escolar como fabricada no interior de um sistema complexo de relações – em que estão situados professores, equipe técnica e administrativa, alunos, família e a comunidade – estruturada de certo modo e em dado momento da história da Instituição e dos seus protagonistas. Entre os compromissos da Psicologia Escolar, destacamos o auxílio na garantia das possibilidades de acesso e permanência na escola, contribuindo para o processo de inclusão social.
Diante da realidade vivenciada nas escolas, percebe-se que a instituição escolar tem se constituído em um depósito de tantos problemas enfrentados por alunos, familiares e pelo próprio contexto social em que vivem de maneira que se pode dizer que nela estão os grandes problemas enfrentados pelas crianças e pelos adolescentes. E estes refletirão nas situações cotidianas e no funcionamento da escola, repercutindo, portanto, na disciplina, interesse, atenção nos estudos, nos relacionamentos e tantos outros. A educação como um processo social que se enquadra numa concepção determinada de mundo, situada historicamente, numa realidade, que envolve aspectos valorativos, culturais, políticos e econômicos, guarda relações com o contexto em que se insere. Neste processo, a escola se apresenta como um dos únicos espaços de que dispõe as crianças e suas famílias, para terem acesso ao conhecimento. Espaço este onde milhares de pessoas passam um tempo cada vez mais