Psicologia dos transtornos mentais e Serviço Social
Este trabalho tem por objetivo interligar a aula de Psicologia dos transtornos mentais ao Serviço Social, serão abordados temas diferentes relacionados à esquizofrenia levando-se em conta as alterações que essa doença acarreta no cotidiano do doente, a nível pessoal, familiar e profissional, e a importância que tem o profissional de Serviço Social no acompanhamento desses pacientes.
Durante toda a história sempre se buscou várias tentativas de compreensão e explicação das doenças, no caso das patologias mentais, o diagnóstico só pode ser definido através de indicadores tanto de caráter individual, como de caráter coletivo, que permite graduar entre as categorias de doença e de saúde, as diversas formas do comportamento humano. Por muito tempo a doença mental foi tratada como caso de polícia, no Brasil ainda existe 3989 pacientes internados em manicômios judiciários, sendo que 741 deveriam está soltos. Segundo censo coordenado pela professora doutora do Departamento de Serviço Social, Débora Diniz em 2011.
“A esquizofrenia é um transtorno grave, referida como um transtorno psicótico, porque se caracteriza pela perda de contato com a realidade. Atinge cerca de 1% da população, surgindo principalmente entre o fim da adolescência e o começo da vida adulta, sendo esse período considerado de elevado estresse. A esquizofrenia é um transtorno que possui diversas causas, sua etiologia não deve só a fatores biológicos, mas sim a múltiplos fatores” (GRIGGS, 2009, p: 352).
Muitos são os especialistas que pensam tratar-se de uma perturbação resultante de uma predisposição hereditária que foi desencadeada pelo estresse ambiental.
[...] “Uma explicação biopsicossocial popular da esquizofrenia é o modelo de vulnerabilidade - estresse propõe que fatores biológico genéticos, pré-natais e pós-natais tornam a pessoa vulnerável à esquizofrenia, mas o estresse ambiental determina se o transtorno vai se desenvolver