Psicologia da educação
Os primeiros anos de vida são importantes para a criança que se comunica através do olhar, do choro, do sorriso, dos gestos, a mãe deve estar atenta a esses comportamentos para responder as necessidades da criança com estimulação adequada a cada caso.
Desta forma, através da linguagem a criança tem acesso, antes mesmo de aprender a falar, a valores, crenças e regras, adquirindo os conhecimentos de sua cultura. À medida que a criança se desenvolve, seu sistema sensorial incluindo a visão e audição se torna mais refinado e ela alcança um nível lingüístico e cognitivo mais elevado, enquanto seu campo de socialização se estende, principalmente quando ela entra para a escola e tem maior oportunidade de interação.
Para Cupello (2003), as fases do desenvolvimento da linguagem da criança iniciam no choro ao nascer, quando pela primeira vez o oxigênio entra nos pulmões do recém-nascido, e expansão dos pulmões lhe traz uma sensação desagradável e o bebê chora, são os gritos reflexos do nascimento. Estes gritos são os primeiros sons emitidos pelo recém-nato.
Apresenta também o choro indiferenciado de 0 a 2 semanas quando o choro do bebê se dá igual para qualquer tipo de estimulo e é a sua única resposta ao mundo, não há intenção, nem consciência, é um comportamento inato. Entre 2 e 3 semanas a criança apresenta o choro diferenciado, nesse período o choro do bebê ganha características de diferenciação, dependendo do estimulo ao qual a criança é exposta, e dependendo da necessidade que está sentindo. Há nessa época um repertório de choro que as mães já conseguem identificar como: choro de fome, choro de dor, choro de acordar etc.
Cupello (2003), relata também as etapas normais do desenvolvimento da linguagem da criança aos: 2 meses – reconhece a voz da mãe; 6 meses – balbucio; 7-9 meses - variedade maior