Psicologia comunitária
No início da década de 90, expandiram-se os trabalhos dos psicólogos com os populares. Estes trabalhos baseavam-se em variadas práticas, com diferentes referenciais teóricos, é frequente neste período ouvir a denominação psicologia da comunidade (FREITAS, 1996, p.69).
As práticas desenvolvidas pelos psicólogos estavam ligadas basicamente aos postos de saúde, órgãos ligados às questões familiares, instituições penais. Em se tratando de instituições, sabe-se que a atuação do psicólogo se desenvolve a partir da demanda solicitada pela própria instituição.
Com o envolvimento dos profissionais de psicologia nas questões ligadas á saúde coletiva, a sua postura, portanto, é de um trabalhador social dentro desse movimento de saúde. A Psicologia passa a ser vista como uma profissão da área de saúde. Esses primeiros anos da década de 90 foram marcados por uma diversidade teórica e metodológica no desenvolvimento desses trabalhos em comunidades.
Após a saída dos militares do governo, o país passou por uma série de dificuldades, muitas
mudanças
e
transformações
ocorreram
na
administração pública. Abriram-se oportunidades para os profissionais da área de humanas, com o objetivo de prestar serviços à população. A
psicologia começa a ser reconhecida como profissão que presta serviços aos setores desfavorecidos, vários profissionais começam a trabalhar em bairros, postos de saúde, agora de uma maneira não mais clandestina.
Distinções Práticas e Nominativas de Psicologia na Comunidade,
Psicologia da Comunidade e Psicologia Social Comunitária
Escutamos as expressões “Psicologia na Comunidade, Psicologia da
Comunidade e Psicologia Social Comunitária, que aparentemente parecem que são símiles, contudo não são só meras distinções nominativas é também uma questão de prática. A expressão “Psicologia na Comunidade” (FREITAS,
1996, p.62) surgiu durante um período onde o objetivo era