Gravidez ectopica
O artigo busca compreender a gravidez ectópica (GE) por intermédio de uma visão didática, no intuito de fornecer elementos para uma análise adequada dessa patologia. Além disso, estabelece a relevância da sua incidência visando proporcionar maior acesso a tais informações para que novos casos sejam diagnosticados precocemente.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho é desenvolvido por meio de uma pesquisa acerca da GE, tendo como fonte principal artigos especializados e dados obtidos na internet, tendo, por isso, caráter eminentemente bibliográfico, na medida em que se baseia em diversas publicações referentes a esse tipo de gravidez. Com isso, foi possível construir um conjunto de informações relativas a tal patologia, permeadas por uma abordagem científica, para, posteriormente, relacioná-la ao cotidiano médico.
DISCUSSÃO
Gravidez ectópica é a gestação que ocorre fora da cavidade uterina, de forma que, o óvulo fertilizado implanta-se em qualquer local que não seja a cavidade endometrial. A trompa de Falópio é o local mais comum de GE, compreendendo mais de 95% dos casos, nela, o óvulo fertilizado se implanta no epitélio penetrando a mucosa da mesma forma que o faz no endométrio. Já na gravidez ovariana, o espermatozoide fertiliza o óvulo antes da ovulação fazendo com que o zigoto se implante no tecido ovariano. Outro tipo conhecido é a gravidez cervical, que ocorre quando o zigoto ultrapassa o endométrio e se implanta na mucosa cervical, acabando por encrustar-se na estrutura de tecido conectivo do colo uterino. Mais uma possível localização é na cavidade abdominal e gestações neste caso, são implantadas na superfície peritoneal. Elas correspondem a aproximadamente 0,003% de todas as gestações ectópicas. Os sinais e sintomas perpassam por pequenas quantidades irregulares de sangue que saem da vagina, seguidas por dores agudas e contínuas no abdome, além de tonturas, vertigens, náuseas e crises hipotensivas.