Psicodiagnóstico Interventivo
ÉVELYN SILVA BERNARDO – RA: 438212-9
Psicodiagnóstico Interventivo
Brasília 2012
O presente trabalho tem como função aprofundar no que se consiste o psicodiagnóstico interventivo, bem como a sua prática através do atendimento grupo e das visitas domiciliar e escolar.
Primeiramente, cabe ressaltar a diferença entre o psicodiagnóstico compreensivo e o psicodiagnóstico interventivo. De acordo com Ocampo (1985 apud FONSECA et al., 2008), o psicodiagnóstico compreensivo é também conhecido como clássico. Desta forma, Trinca (1983 apud FONSECA et al., 2008) salienta a importância deste psicodiagnóstico pelo uso de técnicas projetivas que facilitam a compreensão da subjetividade da criança. Os mencionados autores chegam a um consenso de que através do psicodiagnóstico compreensivo o psicólogo é capaz de conhecer a dinâmica dos pais da criança e, assim, compreender as influências desta dinâmica familiar sobre o desenvolvimento emocional da mesma (FONSECA et al., 2008).
Ainda, de acordo com Trinca (1984 apud BARBIERI, 2008), o psicodiagnóstico compreensivo é “aquele que visa abarcar e integrar o conjunto de informações disponíveis sobre o paciente de modo a encontrar um sentido para elas” (p. 580). Portanto, o psicodiagnóstico compreensivo é capaz de abarcar diversas informações sobre a dinâmica psíquica do indivíduo, resultando em resultados subjetivos.
“(...) abrange as dinâmicas intrapsíquicas, intrafamiliares e socioculturais como forças em interação, formando uma teia que pode resultar em sofrimento e desajuste. Essa trama conferiria um significado idiossincrático para a experiência do indivíduo e para o seu sintoma.” (TRINCA, 1984 apud BARBIERI, 2010, p. 511).
O psicodiagnóstico interventivo, de acordo com Barbieri (2010), pode ser chamado também de avaliação terapêutica. A mencionada autora salienta que a principal característica deste psicodiagnóstico é a liberdade que o psicólogo