Caso hipotético - Processos do Psicodiagnóstico Interventivo
Os pais de Julia, uma garota de 8 anos, procuraram o serviço de psicodiagnóstico fenomenológico-existencial queixando-se dos comportamentos agressivos que sua filha vinha apresentando. Segundo os responsáveis, ela estava dispersa no colégio, brigava com os colegas, não realizava as atividades e em casa não os obedecia, batia em seu irmão mais novo, gritava com os pais e estava sempre irritada com algo. Na primeira entrevista ocorreu a explicação de que o psicodiagnóstico é um processo que visa à compreensão do que ocorre com a criança. Foi apresentada a maneira como ocorre o trabalho do psicólogo, onde as sessões iriam acontecer, o horário, a duração, a posição ativa que o terapeuta, os pais e a criança devem apresentar e a frequência das sessões. Também foi falado que uma visita domiciliar e uma escolar seriam realizadas e que para isso seria necessário o consentimento da escola e dos responsáveis. Os pais mostraram-se colaborativos e esperançosos com o processo que estava se iniciando, contribuindo com alguns detalhes importantes, o que possibilitou algumas intervenções. Após três sessões foram encaminhados. Houve uma entrevista realizada então somente com os pais, onde estes trouxeram a queixa relatada antes do encaminhamento, nessa entrevista durante a narrativa dos pais, foram levantadas inúmeras questões sobre a garota Julia, confirmando a queixa colocada anteriormente. O pai de Julia relatou que por diversas vezes agiu de forma agressiva com a menina por esta ser violenta com o irmão, porem isso não resolveu o problema, já a mãe relatou que Julia não se mostrou muito animada com a sugestão de procurar uma terapia. Ao fim da sessão a psicóloga entregou aos pais uma folha que deveria ser preenchida e entregue na próxima sessão, esta folha continham questões sobre a criança e deveriam ser preenchidas pelos pais. O encontro seguinte ocorreu novamente com os pais, onde eles trouxeram preenchida a folha entregue na primeira sessão,