Psicodiagnostico interventivo
Silvia, Ancona-Lopes (org.). Psicodiagnóstico interventivo: evolução de uma pratica; – 1 ed. – São Paulo: Editora: Cortez, 2013.
A partir do texto podemos entender que é realizado em geral por profissionais que trabalham nas abordagens psicanalíticas ou fenomenológico-existencial.
Explicitaremos neste resumo então tais abordagens.
O psicodiagnostico é encarado como um momento privilegiado para a obtenção de efeitos terapêuticos, ou seja, não se encerra na coleta de dados, ajuda a discernir sobre o encaminhamento e orientar o futuro processo psicoterápico.
Os próprios movimentos transferências e contratransferências serão entendidos como dados a serem colhidos. O que o paciente transfere para o psicólogo e o que isso lhe provoca, permite a caracterização do tipo de vínculo que o paciente estabelece.
Intervir no presente, no qual as inquietações e sofrimentos do paciente o mobilizam a pedir ajuda, não delegando as intervenções somente para o processo terapêutico.
Picodiagnostico em grupo:
Tem o objetivo de produzir movimentos de identificação e diferenciação, favorecendo o conhecimento de si. Preenche o espaço entre a entrevista inicial e final com uma série de devolutivas parciais.
Intercalam-se os atendimentos das crianças com as devolutivas parciais aos pais.
Alunos e supervisores trabalham juntos: ao supervisor cabe a coordenação e condução do grupo, e aos alunos, cabe o lugar de co-terapeutas. Permite ao aluno o contato com o cliente e assistir o manejo do grupo pelo supervisor.
O coordenador do grupo recebe de forma mediada e compartilhada o impacto transferêncial, fenômeno que facilita a sustentação do lugar clínico.
Psicodiagnóstico Compreensivo de Trinca (1984).
Observação da relação psicólogo-paciente é vantajoso para a apreensão dos fenômenos emocionais.
Não basta apenas capturar o jogo