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Um estudo feito por pesquisadores de quatro universidades norte-americanas, publicado no jornal da Associação pela Ciência Psicológica no início do ano de 2013, classificou as estratégias tão corriqueiras na vida dos estudantes como pouco eficientes. A pesquisa foi coordenada por John Dunlosky, membro do Departamento de Psicologia da Kent State University.
O trabalho avalia 10 técnicas de estudo, escolhidas por sua facilidade de aplicação, e apresenta recomendações a respeito da efetiva utilidade dos processos. Segue abaixo a conclusão do estudo:
Baixa utilidade:
Fazer resumo: É a produção de um novo texto, mais curto, que identifique o que é importante e como ideias diferentes se conectam. Bons resumos identificam os pontos mais importantes e capturam a ideia central, excluindo material repetitivo. Avaliação: Pode ser uma boa técnica para estudantes que já dominam o processo de resumir. Em geral, crianças, alunos de Ensino Médio e mesmo da graduação precisam de treinamento extensivo para produzir um bom resumo.
Destacar ou sublinhar trechos: Procedimento adotado por muitos alunos, trata-se de selecionar informações relevantes em um texto. Avaliação: Na maior parte das situações examinadas, destacar trechos melhora muito pouco a performance. Pode até ajudar em textos difíceis, contudo, pode atrapalhar a compreensão para tarefas que exigem que os estudantes façam inferências.
Palavra-chave mnemônica: Consiste em produzir listas de palavras que se relacionam, com o objetivo de memorizá-las. Criando imagens mentais, pode ser usada no estudo de vocabulário de uma língua estrangeira, para decorar capitais de estados, a ordem dos planetas, ou mesmo na compreensão de textos. Avaliação: Pode ser útil para alguns conteúdos, mas não é altamente eficiente, em termos de tempo necessário para treino e geração das palavras-chave. Não costuma gerar conhecimento duradouro. Além disso, não está claro se estudantes realmente se