príncipios
Escolas de pensamento contábil: correntes filosóficas que formaram o arcabouço teórico (estrutura teórica) capaz de fornecer fundamentação à ciência contábil como a conhecemos nos dias de hoje.
Contabilidade como objeto de estudo: o início da formação dessa estrutura se deu a partir do interesse de estudiosos e pesquisadores pelos conhecimentos contábeis e pelos modos de controle no âmbito das operações mercantis, bem como a partir da disseminação em larga escala do livro de Luca Pacioli.
O surgimento das escolas de pensamento contábil se deu em um período de intensas discussões filosóficas e de embates entre posicionamentos contrários.
Estudiosos estabeleciam e ensinavam conceitos, proposições e metodologias contábeis aos novos estudantes, porém, na época do surgimento das escolas de pensamento contábil não havia um consenso em variadas questões e muitas divergências de opiniões.
Dessa forma, teorias e conceitos ensinados por um concorrente de pensadores e estudiosos (escola de pensamento) eram muitas vezes combatidos por pensadores de outras correntes (escolas).
Cada escola de pensamento contábil deu sua contribuição para consolidar a ciência contábil como a conhecemos hoje e que caminha para uma harmonização internacional.
Escolas de pensamento contábil: correntes filosóficas contábeis.
As primeiras escolas de pensamento contábil foram europeias. Europa: berço das escolas de pensamento contábil.
As escolas de pensamento contábil mais conhecidas e que mais influenciaram a ciência contábil são:
1. Escola Contista:
Surgiu no século XV.
Impulsionada pelos primeiros livros impressos de contabilidade, principalmente, o do famigerado Lucas Pacioli.
Objeto de estudo da escola: o objeto de estudo da contabilidade seria tão somente as contas. A principal preocupação dessa escola de pensamento era com o funcionamento das contas. Daí o nome “contista”.
Alcance: Teve grande influência entre contadores italianos e franceses.