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Rosa Maria Viana Doutora em Ciências Humanas (PUC). Docente na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), membro do Instituto de Educação para a Paz. rosaviana@yahoo.com.br Solange M. O. Magalhães Doutora em Educação (UFG), Psicóloga, Docente da Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Goiás. solufg@hotmail.com Resumo:
Este artigo traz uma reflexão sobre a concepção de um universo padronizado pelo paradigma cartesiano. Propõe-se a superação dessa concepção, unicamente fragmentária e separatista, afirmando que ela só começa a se processar com as questões colocadas pela física quântica que aponta a dissipação da noção de partes separadas no nível das partículas, portanto da realidade.
As descobertas dessa realidade quântica descortinam um mundo onde a noção de fragmentação deixa de existir, revelando um universo de relações que têm implicações em todas as áreas da ciência. Defendemos a inclusão dos conceitos assegurados pela física quântica como requisito para a compreensão e implantação de um novo paradigma para o campo das ciências humanas, em especial à Educação, como um meio ampliador do conhecimento do ser humano e da noção de realidade.
Essa possibilidade, sem dúvida expande e inclui, sem negar as dimensões abarcadas pela física clássica, a visão de mundo promovida pela educação, tornando-a mais ampla e complexa. “Conseguir observar uma coisa não depende da teoria que se usa. È a teoria que decide o que pode ser observado” (Albert Einstein). Feyrabend (1989) fundamentando uma visão metodológica, a mais informal possível, do procedimento científico, indica que a ciência aproxima-se do mito, muito mais do que uma filosofia científica se inclinaria a admitir.
A ciência é um das muitas formas de pensamento desenvolvidas pelo homem e não necessariamente a melhor. Chama a atenção, é ruidosa e imprudente, mas só inerentemente superior aos olhos daqueles que já se haviam decidido