Prometeu Acorrentado
Tendo chegado à longínqua região da Cíntia, Hefesto está prestes a acorrentar Prometeu com indestrutíveis correntes de aço como castigo sentenciado pelo novo senhor dos deuses: Zeus por ter roubado o fogo dos deuses e te-lo dado aos homens. Hefesto não gosta do que terá de fazer e confessa isso ao Poder, mas Poder acha tudo uma bobagem já que a sentença tem de ser cumprida e Hefesto deve punir Prometeu por ter roubado a qualidade que lhe foi atribuída.
O Poder deixa claro que o trabalho de punição deve ficar bem feito, sem compaixão, e recomenda que Prometeu deve ficar bem preso as rochas sem possibilidade de fuga. A Violência assiste muda juntamente nos rochedos da Cítia.
O Poder zomba de Prometeu antes de deixá-lo só.
Prometeu, sozinho, começa a se perguntar se ao ter roubado o fogo e dá-lo aos homens foi tão grave, já que foi para ajudá-los. Até que ouve um bater de asas e sente um perfume, é o Coro das Ninfas do Oceano, trazendo palavras de conforto e dizendo que nenhum deus além de Zeus poderia ficar feliz com tal sofrimento decretado pelo o novo senhor dos deuses.
Prometeu, diz que não irá prever mais nada do que Zeus lhe solicitar e o Coro das Ninfas do Oceano temem pela sua situação e perguntam: o que ele fez a Zeus para tal pena? E ele diz que foi por defender os mortais da aniquilação total pretendida pelo novo deus dos deuses chamado Júpiter, ao dar o fogo aos mortais ele possibilitou que o homem ficasse mais forte e pudesse criar e se desenvolver. As Ninfas, vêem que nada podem falar ou fazer para aliviar a sua dor.
Nisso chega Oceano que também penalizado por tamanho castigo pergunta no que pode ajudá-lo. Mas Prometeu não gosta de sua visita e insulta-lhe, o que faz Oceano achar que o castigo deve ter sido por tal palavreado, mas mesmo assim diz que irá interceder junto ao novo senhor dos deuses. Prometeu com ironia aconselha que ele não vá ter com Zeus ou terminará igual a ele. Mas Oceano diz, sem se importar com o tom de