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Essa crítica é formulada através da concepção de uma filosofia transcendental, ao qual trata-se de uma investigação que se ocupa não tanto com os objetos, mas sim com o conhecimentos de objetos. Para Kant o conhecimento desses objetos é resultado de duas faculdades de nossa razão, que são a sensibilidade e o entendimento.
Sensibilidade e Entendimento
Quando se fala em sensibilidade ele se refere à crítica da razão pura, a estética transcendental. Para ele a importância da sensibilidade deriva das suas formas puras, como as intuições de espaço e tempo para o conhecimento. Já quando remete ao entendimento ele o relaciona com a Analítica Transcendental, ao qual examina a contribuição dos conceitos puros do entendimento, as categorias para o conhecimento. Intuição
Kant dá muita importância a intuição. Para ele a intuição é sempre sensível, é o modo como os objetos se apresentam a nós no espaço e no tempo, ou seja, são as condições de possibilidade para que sejam objetos. Ele aborda essa importância quando relaciona com a Analítica Transcendental, ao qual diz “Não podemos pensar nenhum objeto senão mediante a categorias, não podemos conhecer nenhum objeto se não pensando mediante a intuições que correspondam aos conceitos”.
Immanue Kant responde à questão de como é possível o conhecimento afirmando o papel constitutivo de mundo pelo sujeito transcendental, isto é, o sujeito que possui as condições de possibilidade da experiência. O que equivale a responder: "o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possível". Com isso, o filósofo passa a investigar a razão e seus limites, ao invés de investigar como deve ser o mundo para que se possa conhecê-lo, como a filosofia havia feito até então.
A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição.
O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.