Projeto de intervenção aluno com phda
CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE PEDAGÓGICA
Introdução
A evolução do DHDA não é uniforme, diferindo de indivíduo para indivíduo sendo relevante o meio social em que a criança é inserida. “…nestas condutas influem mais os factores sociais adversos e a deficiente adaptação social”. (Garcia, 6)
Sendo esta patologia considerada “como síndrome de disfunção cerebral mínima”, embora não possamos generalizar, analisamos alguns sintomas da criança portadora desta síndrome no desenrolar da sua vida.
Nos seus primeiros anos de vida, a criança tem dificuldade em adormecer, revela-se muito inquieta, facilmente se irrita e dificilmente se revela satisfeita. Devido ao seu comportamento disruptivo e à sua impulsividade é propensa a “sofrer” acidentes; graves ou não. Na sua entrada para o Jardim-de-infância/ Escola, em que as regras são mais incutidas e o factor de socialização está patente, denota-se uma maior impulsividade, irrequietude, desobediência e agressividade nesta criança. As actividades propostas não são terminadas, distraindo-se frequentemente e o factor instabilidade física é denotado devido às inúmeras vezes que se levanta do lugar sem razão aparente.
Este tipo de comportamento reflecte-se também em casa e as condutas técnicas decastigo tradicional são ineficazes para melhorar o seu comportamento.
A relação escola – família não é fácil devido aos sentimentos de rejeição por parte da
Escola (professores, colegas, auxiliares e outros encarregados de educação) em relação à criança hiperactiva e à sua família, aumentando o sentimento de culpa dos pais e contribuindo para a incrementação da hiperactividade da criança. Todos estes sentimentos que envolvem a criança causam mal-estar, manifestando-se nas dificuldades de aprendizagem, excepto quando os pais têm capacidade para acompanhar a criança ou esta é bastante inteligente. O mais comum é a instalação do fracasso escolar e pessoal, porque